Resenha da aluna Zayane Miranda da Silva do 9º ano Azul, atividade proposta pela Professora Júlia Gabriela Pacheco (Língua Portuguesa).
DOYLE, Arthur Conan. O signo dos quatro. Adaptação de BACELLAR, Laura. 1. Ed.: São Paulo: Scipione, 2006.
Esta obra conta a história de um dos casos do detetive mais brilhante do século XIX, Sherlock Holmes. Com sua filosofia de que a razão é mais importante que a emoção, leva esta história com toda sua dedicação e capacidade de dedução lógica. Conduz suas investigações de maneira discreta, porém muito eficiente. Sempre acompanhado de seu amigo, doutor Watson, resolve todos os casos que o são designados.
Este livro com 96 páginas foi dividido em doze misteriosos capítulos, narrados em primeira pessoa, onde o narrador é um dos personagens da história. Possui algumas palavras pouco utilizadas no cotidiano. E a trama tem seu desfecho na metade do livro.
Sherlock Holmes e seu companheiro Watson estavam sentados na sala, quando Watson resolve testar as habilidades de Holmes. Ele pega um relógio que herdara há pouco tempo e desafia Holmes a descobrir quem era e como vivia o antigo dono do relógio. Poucos minutos depois Sherlock dá um relatório completo dessa pessoa e Watson fica impressionado. Passaram-se alguns instantes e uma jovem moça entra na sala pedindo a ajuda de Holmes para desvendar os mistérios por trás do desaparecimento de seu pai. A moça, senhorita Mary Morstan, relata a Holmes que há 10 anos seu pai desaparecera misteriosamente. Porém o mais estranho é que vinha recebendo pérolas todo ano e estas vinham sem nenhum bilhete e eram muito valiosas. Mas o que a levou a casa de Sherlock foi um bilhete que recebera pedindo que ela estivesse no teatro às sete da noite com dois amigos.
Eles foram e lá foram abordados por dois homens que os levaram a uma casa longe dali. Lá se encontraram com Tadeu Sholto, filho do melhor amigo do pai de Mary. Ele lhes contou a história de um tesouro que seu pai escondera por muito tempo e que metade deste pertencia à jovem, porém Tadeu não estava em posse dele e sim seu irmão Bartolomeu, que se recusava a dividir o tesouro com ela. De lá foram para mansão onde Bartolomeu morava para poderem discutir sobre o destino do tesouro, porém ao chegarem à mansão foram surpreendidos com a notícia de que Bartolomeu estava morto.
Após Sherlock Holmes e Watson analisarem a cena do crime, descobriram quem matou Bartolomeu e roubou o tesouro. Começou, assim, uma busca pelo assassino e pelo tesouro. Quando encontraram o homem prenderam-no e o interrogaram. Ele então relatou a todos a verdadeira história do grande tesouro de Agra.
Em minha opinião o livro é interessante, porém esperava mais ação e emoção. Gostei da linguagem empregada e da seleção de palavras escolhidas para revelar certas situações, pois nos permite conhecer palavras novas, porém para quem não tem um dicionário em mãos fica um pouco complicado de entender o significado dessas palavras. Em relação aos mistérios presentes no livro, possui pontos inesperados, porém gostaria que tivesse mais enigmas para fazer o leitor pensar junto com o personagem e para estimular o leitor a querer ler mais e mais para descobrir a verdade por trás de tudo e todos.
Recomendo este livro para as pessoas que gostem de coleções sobre mistérios e investigações.
Arthur Conan Doyle nasceu em Edimburgo no dia 22 de Maio de 1859 e morreu em 1930. Foi um escritor e médico britânico, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor produtivo cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
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